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Risco Cardiovascular Global

Entre 2006 e 2015, as mortes por doenças
não transmissíveis (metade delas causadas
por doenças cardiovasculares) devem
crescer 17%, enquanto as mortes por
doenças infecciosas, deficiências nutricionais
e condições maternas e perinatais
combinadas devem reduzir 3%. Uma
proporção significativa dessa morbidade e
mortalidade poderia ser prevenida por meio
de estratégias voltadas à população e pela
realização de intervenções custo-efetivas
acessíveis e custeáveis, tanto para indivíduos
com doença estabelecida quanto para
aqueles em alto risco de desenvolvê-la.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)
Psicologia, Cardiopatia e Hipertensão
Personalidade tipo A:



No mundo competitivo de hoje, o estresse, ansiedade, doenças psicossomáticas em geral vêm tornando-se uma das principais causas para as doenças do cotidiano.

Personalidade do tipo A, são pessoas com uma ansiedade exagerada, segundo Flander Dumbar, 1940, são pessoas compulsivas, com tendência ao trabalho contínuo, rotineiro e de extrema responsabilidade, geralmente sedentário sendo portador de um marcante traço para ação e emoção, resultando em uma atitude de contínua e vigorosa luta em direção aos objetivos, menosprezo as aventuras circunstanciais adversas e afetação especial.



Características de Comportamento tipo A:


  • Acentuado impulso para competir;
  • Desejo continuo e ser reconhecido e progredir;
  • Envolvimento em múltiplas funções;
  • Vive em constante pressão;
  • Preocupação física e mental;
  • Incapacidade de relaxamento insatisfatório, mesmo em épocas de folga;
  • Insatisfação corônicas com as realizações;
  • Entonação emotiva e explosiva.

A personalidade tipo A parece ser um complexo ação/emoção caracterizado por uma luta contínua, crônica e incessante na tentativa de atingir mais em nenos tempo. Que causam aborrecimentos, irritação, rancor e impaciência, sentimentos que podem ser considerados os pontos centrais da personalidade tipo A.


Atualmente tem se admitido que a personalidade tipo A não seja uma personalidade exclusivamente biológica e inata, resultando também, de hábitos e padrões adquiridos na juventude, através de experiencias domésticas e externas, carência material, abandono e outras adversidades. Esse tipo de personalidade pode ser encontrado em todas as classes socias, e é bem mais oobservada em pessoas com trabalho ativo entre 30 e 50 anos.


Não se pretende afirmar que os enfartados de um modo geral tenham personalidades afins, idênticas, nem tampouco semelhantes. Nada disso. O que se afirma é que as pessoas portadoras de alguns traços de personalidades, normalmente de natureza ansiosa, são propensas a problemas coronarianos mais que pessoas sem esses traços.


Por outro lado, os indivíduos com a chamada personalidade tipo B, mostram um padrão oposto de comportamento. Eles não apresentam sistematicamente níveis significativos de aborrecimentos, de irritação, de rancor ou de impaciência. Normalmente eles se mostram seguros, firmes, sem pressa, têm conhecimentos de suas qualidades intrínsecas e sabem fazer bom uso delas. As pessoas com personalidade B podem ser seguras, tranquilas, não são competitivas e tem grande capacidade de captar e receber afeições.


Tipo A, era simplismente, 7 vezes maior que tipo B, tal observação propiciou a formação, na década de 1970, do "Western Collaborative Study Group" (WCGS) nos Estados Unidos, cuja finalidade era avaliar pessoas com padrão de comportamento A e B e os portadores de cardiopatia.


No estudo realizado Pela (WCGS), notou-se que a grande maioria dos óbitos de Personalidade tipo B ocorreram fora da faixa etária dos 39-59 anos e a maioria da Personalidade tipo A ocorreu nessa faixa etária mais precoce.


Auto Cuidado é cuidar de si mesmo, buscar quais são as necessidades do corpo e da mente, melhorar o estilo de vida, evitar hábitos nocivos, desenvolver uma alimentação sadia, praticas exercícios físicos, conheçer e controlar os fatores de risco que levam à doenças, adotar medidas de prevenção de doenças. Todas essas ações visam à melhoria da qualidade de vida.

Hipertenção
O que é hipertenção arterial?
Hipertensão arterial nada mais é do que a tensão excessiva exercida pelo sangue nas paredes das artérias. As artérias são vasos (mangueiras finas) por onde trafega o nosso sangue, indo do coração aos orgãos, vísceras e todo tecido vivo do organismo.
Causas da hipertensão arterial:
São várias as causas, citaremos as mais importantes:
- OBESIDADE,
- ÁLCOOL EM EXCESSO,
- SAL EM EXCESSO,
- CIGARRO,
- HEREDITARIEDADE,
- VIDA SEDENTÁRIA,
- ETC.
Prevalência e tipos de hipertensão
- Atinge aproximadamente 15% a 20% da população
- Hipertensão primária (essencial) atinge 90% da população hipertensa
- Hipertensão secundária (causa conhecida) atinge 10% da
população
-De acordo com o VII Consenso Brasileiro para o tratamento
de Hipertensão Arterial, (JAMA, 2003) cerca de 14milhões de
brasileiros são hipertensos


Indicação terapêutica hipertensão
- Hipertensão limítrofe (pré-hipertenso):
exercício físico + dieta
- Hipertensão moderada e severa (estágio I e II):
exercício físico + dieta + terapia farmacológica.

EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA PRESSÃO ARTERIAL
Exercício progressivo AERÓBIO:

-PAS aumenta
-PAD mantêm-se ou diminui
-PAM aumenta
-Recuperação
queda na pressão arterial abaixo dos valores de préexercício
variando entre 5 a 7 mmHg

(ACSM, 2004; Forjaz et al, 1998, 1995)


EFEITO CRÔNICO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA PRESSÃO ARTERIAL REPOUSO:

- Em indivíduos normotensos, o exercício físico parece não
provocar alteração na pressão arterial (Gettman et al., 1976)
- Em indivíduos com hipertensão leve e moderada, o
exercício físico diminui a PA (Whelton, 2002)
-diminuição de 11 mmHg – sistólica
6 a 8 mmHg - diastólica

(WORLD HYPERTENSION LEAGUE, 1991; HAGBERG, 2000; ACSM, 1993)

EFEITO CRÔNICO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA PRESSÃO ARTERIAL

Mecanismos:
diminui- atividade nervosa simpática
diminui - níveis de catecolaminas circulantes
aumenta - excreção urinária de sódio
diminui - resistência vascular sistêmica

Prescrição de Exercícios
• Prescrição individualizada
• Verificar condições clínicas e cardiológicas
• Baseado em teste ergométrico – curva de PA
Recomendações de atividade
física para hipertensos
• Freqüência – maioria dos dias da semana,
preferencialmente todos.
• Intensidade – Moderada 40 a 60% do VO2 max. ou da
FCr.
• Tempo – maior ou igual a 30 minutos de forma contínua
ou acumulada.
• Tipo – Endurance (primeiro)
• Exercícios Resistidos (complemento)

IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão ,2004

Recomendações de Atividade Física para Hipertensos

• Recomendação Populacional
Todo adulto deve realizar pelo menos 30 min. de
atividade física leve a moderada de forma
continua ou acumulada na maioria dos dias da
semana, com pequenas mudanças no cotidiano,
tais como:utilizar escadas em vez do elevador,
caminhar em vez de usar o carro e praticar
atividades de lazer, como dançar.

IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão ,2004

Recomendações de Atividade Física para Hipertensos Recomendação Individualizada

• Tipo – Exercícios dinâmicos (caminhada, corrida, ciclismo, dança, natação)
• Freqüência – 3 a 5 vezes por semana
• Duração – 30 a 60 minutos contínuos (indivíduos com pressão limítrofe ou obesidade 50 a 60 minutos)

Intensidade Moderada estabelecida da seguinte forma:
• Simples – conseguir falar durante o exercício
• Precisa – controlar a FC durante o exercício:
Sedentários- de 50 a 70% da FCres.
Condicionados – de 60 a 80 % da FCres.

Para o cálculo da FC de treino, utilizar a seguinte fórmula:
FC treino = (FC max. - FC rep.) x % recom. da FCres + FC rep. (Karvonen, 1957)
• FC de reserva = FC max. – FC rep.
• FC max. = estabelecida por ergometria ou 220 – idade
• Fc repouso = após 5 min. em repouso

Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2004

Recomendações de atividade física para hipertensos
Indivíduo de 40 anos – (com FC repouso 80 bpm)
FC treino = (FC max - FC rep.) x % FCres + FC rep
FC treino = (180 – 80) x 50% + 80
FC treino = 100 x 50% +80
FC treino = 50 + 80
FC treino = 130 bpm 50-70% sedentário

Indivíduo de 40 anos – (com FC repouso 65 bpm)
FC treino = (180-65) x 50% FCres + FC rep
FC treino = 115 x 50% + 65
FC treino = 58 + 65
FC treino = 123 bpm 50-70% sedentário

(Karvonen, 1957)
Risco do Stress agudo no Exercício

• Parada abrupta do exercício
• Diminui retorno venoso
• Diminui débito cardíaco
• Diminui pressão arterial
• Diminui perfusão coronariana – isquemia
• Alteração na velocidade de condução e na
despolarização e repolarização
• Aumenta atividade ventricular ectópica

Recomendações de atividade física para hipertensos


• Exercícios Resistidos

Podem ser realizados, mas em associação
aos exercícios aeróbios, pois seus efeitos
sobre a prevenção em hipertensos não
são conclusivos.
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2004



Recomendações de atividade física para hipertensos
Exercícios Resistidos

Duplo produto – (FC x PAs)
-Possui forte correlação com o consumo de O2 do miocárdio.
-Representa um preditor de esforço cardiovascular.

Influência da FC e da PAS no duplo produto
PAS x FC = DP

Repouso - 120 mmHg x 80 bpm = 9.600
Exercício -160 mmHg x 150 bpm = 24.000
Dinâmico
Exercício -180 mmHg x 110 bpm = 19.800
Resistidos
Exercício -180 mmHg x 170 bpm = 30.600
Resistido com Cargas Elevadas

Sugestões de Exercícios Resistidos para hipertensos

• Iniciar com pesos baixos e com série única de 10 a 15 rep. até fadiga moderada utilizando de 8 a 10 exercícios e PSE de 11 a 13 de Borg (ACSM, 2006)
• Cargas submáximas e rep. submáximas (Haslam et al, 1988; Farinatti, 2000; Assis, 2000)
• Evitar séries sucessivas para um mesmo exercício ou grupamento muscular ( D’avila et al, 2001)
• Aplicar intervalos de recuperação longos (2 min.) em programas com mais de 2 séries por exercício (D’avila et al, 2001; Polito, 2004)
• Evitar a manobra de valsalva
Cardiopatia

O que é cardiopatia?

Cardiopatia é a doença na qual ocorre uma anormalidade no da estrutura ou função do coração.

Doenças Cardíacas

São doenças relacionadas ao mal funcionamento do miocárdio, sendo-as:
1. Doenças do miocárdio (Insuficiência Cardíaca)
2. Doenças valvulares
3. Doenças dos ritmos cardíacos (Arritmia)
4. Doenças das Coronárias


INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)

Distúrbio da contratilidade miocárdica ou sobrecarga hemodinâmica ao ventrículo, que geram
incapacidade do coração em bombear o sangue na taxa dimensionada às necessidades metabólicas dos tecidos, logo reduzindo o DC. Intimamente relacionada à idade avançada.
O coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades de outros
órgãos.

• Prováveis causas:
- Artérias estreitadas em virtude de uma doença coronariana que limitam o suprimento de sangue ao
miocárdio;
- Hipertensão Arterial crônica;
- Doenças das válvulas cardíacas (Valvulopatias);
- Cardiomiopatia;
- Doença cardíaca congênita; e
- Infecção das válvulas cardíacas e/ou do miocárdio.

• Sintomas:
- Falta de Ar e fadiga com mínimo esforço;
- Edemas nas pernas e tornozelos; e
- Inundação eventual dos alvéolos com o sangue (congestão pulmonar).

• Classes funcionais do NYHA:
Classe I - Assintomática; atividades físicas habituais não causam dispnéia, fadiga ou taquicardia.
Classe II - Leve limitação à atividade física; dispnéia à atividade física habitual.
Classe III - Limitação à atividade física habitual, confortável em repouso, dispnéia à atividade física.
Risco Maior : Choque circulatório.

DOENÇAS VALVULARES

Temos algumas doenças valvulares relacionadas ao miocárdio, são elas:

• Estenose: Quando o orifício de uma válvula cardíaca apresenta um diâmetro menor que o normal,
dificultando a passagem do sangue;

Insuficiência: É quando as válvulas do coração não vedam o orifício valvular, permitindo o refluxo do
sangue;

Prolápso: Síndrome de Barlow, é um mau funcionamento da válvula mitral do coração, a entrada
física entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. (sopro = ruído que esse retorno faz)

Insuficiência mitral: Grande quantidade de sangue que retorna ao átrio. 40% dos PVM apresentam
fadiga intensa durante o exercício



ARRITMIAS

As arritmias são distúrbios na condução de impulsos no miocárdio.
Bradicardia – Diminuição da F.C. (60 bat/min.);
Taquicardia – Aumento da F.C. (acima de 100 bat/min.); e
Extra-sístole – Estímulos cardíacos originados fora do nodo sinusal.

• Causas:
- Distúrbios nos nodos;
- Prolápso da Válvula Mitral;
- Displasia do Ventrículo Esquerdo; e
- Cardiopatia isquêmica.

• Diagnóstico:
Eletrocardiograma de Repouso e de Esforço.
As arritmias induzidas por esforço, seja durante ou imediatamente após o exercício, podem ser
assintomáticas, detectadas por acaso, ou podem se manifestar por palpitações transitórias e até
síncopes (desmaios). Uma vez constatadas, devem ser investigadas.

• Risco maior - Fibrilação ventricular e brusca queda do Débito Cardíaco.


DIC, DCC ou DAC
Doença Isquêmica do Coração, Defeitos Cardíacos Congênitos ou Doença Arterial
Coronariana

A Doença Arterial Coronariana é um distúrbio no qual depósitos de gordura acumulam-se nas
células que revestem a parede de uma artéria coronária e, conseqüentemente, obstruem o fluxo
sangüíneo. Os depósitos de gordura (denominados ateromas ou placas) formam-se gradualmente e desenvolvem-se nos grandes ramos das duas artérias coronárias principais, as quais circundam o coração e provêem sangue ao mesmo. Esse processo gradual é conhecido como aterosclerose. Os ateromas produzem proeminências no interior da luz das artérias, estreitando-as.
À medida que os ateromas crescem, alguns se rompem e fragmentos livres caem na corrente
sangüínea ou pode ocorrer a formação de pequenos coágulos sangüíneos sobre sua superfície. Para que o coração se contraia e bombeie o sangue normalmente, o músculo cardíaco (miocárdio) necessita de um fornecimento contínuo, através das artérias coronárias, de sangue enriquecido de oxigênio. No entanto, à medida que a obstrução de uma artéria coronária agrava, pode ocorrer uma isquemia(irrigação sangüínea inadequada) do miocárdio com conseqüente lesão cardíaca. A causa mais comum de isquemia do miocárdio é a doença arterial coronariana, cujas principais complicações são a angina e o infarto do miocárdio.

ANGINA


O fluxo coronariano é insuficiente para suprir necessidades de O2 e nutrientes do miocárdio,
devido à diminuição do calibre das artérias.

• Sintomas:

- Sensações dolorosas de aperto e de compressão ou pressão atrás do
esterno;
- Dor que irradia para o pescoço, a maxila, os ombros ou braços
(habitualmente lado esquerdo);
- Indigestão com queimação;
- Falta de ar;
- Náuseas; e
- Dor no peito, com duração entre 1 e 3 minutos.

• Condições da Angina:
- Condição Estável da Angina - Aparecimento de dor cardíaca previsível, geralmente desencadeada por
exercícios ou estresse emocional. Dura cerca de 15 minutos e é determinada por redução do fluxo por causa de placa não complicada.
- Condição Instável da Angina - Dor cardíaca de caráter imprevisível, mais prolongada e intensa ou desencadeada em repouso; determinada por trombo parcialmente oclusivo em placa complicada.

• Tratamento:
- Instável: Terapia antitrombótica (exceto em caso de sangramentos); e
- Estável: Nitratos e beta-bloqueadores (aumentar o limiar anginoso do coração)
Infarto do Miocárdio Ataque do coração ou oclusão coronariana. Resulta de uma
insuficiência brusca no fluxo sanguíneo miocárdio, em virtude de uma oclusão de uma artéria coronária. É o processo de morte de parte ou todo o músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutriente e oxigênio. Outra definição é a manifestação clínica de isquemia miocárdica importante e/ou prolongada, causando morte de células miocárdicas, decorrente da presença de trombo totalmente oclusivo em placa complicada.

• Causas:
- Bloqueio em uma ou mais artérias que irrigam o coração cortando o suprimento sanguíneo; e
- Espasmos bruscos (constrições) de uma vaso coronário, causando necrose tecidual.

• Sintomas:
- Dor Torácica intensa que pode persistir por mais de 1 hora, irradiando para o cúbito esquerdo, sobre o pescoço, ou para o diafragma (coronária direita próxima), confundindo com dor de estômago. Em 50% dos casos o fator desencadeante não é identificado. É mais freqüente nas primeiras horas da manhã; e
- A fadiga intensa por vários dias sem dor específica precede com freqüência o início do Infarto do Miocárdio.

• Observações: Se tratado nas primeiras 6 horas, menor perda ou seqüelas. Após 6 horas, 90% do tecido pode estar necrosado. Para ocorrer infarto, o entupimento deverá ser maior que 75% da coronária.

• Tratamento: Trombólise, Analgesia (derivados de morfina), Nitratos, beta-bloqueadores, O2,
Perfusão com cateter, Angioplastia e Revascularização.


O exercício aeróbio ajuda no da malha vascular, modifica débito e tamanho do coração. Ao ser colocada uma ponte, a veia sofre “arterização” para suportar a pressão; isso não significa que ela se torne artéria, apenas engrossa suas paredes.



FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR


São fatores que, quando presentes, aumentam a chance de se desenvolver uma doença
cardiovascular.

• Não modificáveis:
- Idade: O risco aumenta com a idade. Para mulheres, pós-menopausa aumenta muito o risco;
- Sexo: até 45 anos, homens têm maior risco (testosterona); com menopausa, mulheres se igualam; e
- Hereditariedade: + 30% do risco cardiovascular.
• Modificáveis:
- Dislipdemia: Alteração danosa nos níveis de colesterol.
LDL: baixa densidade, libera o colesterol na corrente sangüínea (aceitável: <>35mg/dl).
- Diabete melito: Trata-se de um enfermidade crônica, de caráter multifatorial, caracterizado por uma desordem metabólica decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente suas funções, resultando em hiperglicemia.
Complicações mais freqüentes: retinopatia, nefropatia, neuropatias e doenças cardiovasculares (danos vasculares).
- Obesidade: Excesso de gordura corporal relacionado à massa magra. Tipo mais grave: central ou andróide (relação cintura/quadril). Conseqüências: diabetes tipo II, hipertensão, doenças cardíacas.
- Tabagismo: Aumenta 2,5 vezes o risco de IC. Efeitos: vasoconstrição periférica, taquicardia, aumento da agregação plaquetária, aumenta viscosidade sangüínea, eleva LDL, reduz HDL, induz à menopausa precoce, aumenta risco de trombose, espasmo coronário, arteriopatia periférica, câncer no pulmão e faringe, envelhecimento precoce, insuficiência ovariana e impotência sexual.
- Sedentarismo: Indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais; falta ou grande diminuição da atividade física. Problema da civilização moderna. Dificuldade de adesão.
- Estresse: Reação do organismo, com componentes físicos e/ou psicológicos, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando uma pessoa se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, a confunda ou a emocione muito.


PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS:
PRESCRIÇÃO POPULACIONAL:


Atividades em casa, no trabalho e de lazer.
30 minutos ao dia, leve ou moderada, contínua ou acumulada, maioria dos dias da semana.

Doenças cardíacas e exercícios
Reabilitação cardíaca


- Fase I – Após a compensação clínica do paciente (atividades de auto-cuidado);
- Fase II – 24 horas após alta hospitalar (auto-monitoração);
- Fase III – 2 meses após intervenção médica (ambiente extra-hospitalar); e
- Fase IV – Treinamento realizado por equipe mutidisciplinar.


• Benefícios da Reabilitação cardiovascular
- Melhora da angina em repouso;
- Atenuação da gravidade da isquemia induzida pelo esforço;
- Melhora da capacidade funcional;
- Controle de fatores de risco; e
- Melhora da isquemia.


• Fatores:
- Aumento do volume sistólico;
- Atenuação da taquicardia durante o exercício para cargas submáximas;
- Melhora da resposta vasodilatadora; e
- Aumento da perfusão na microcirculação coronariana.


• Insuficiência cardíaca:
- Aumento do consumo máximo de oxigênio;
- Aumenta a potência aeróbia máxima; e
- Melhora capacidade oxidativa do músculo esquelético.


• Valvopatias:
- Melhora nos parâmetros hemodiâmicos, em repouso e exercício; e
- Indivíduos submetidos a troca valvar, com exercícios, apresentam melhora da capacidade funcional entre 19% e 38%.


• Risco de mortalidade cardiovascular:
- Redução de 20 a 25% com a prática da atividade física em pacientes pós-infarto do miocárdio; e
- Forte associação entre baixa capacidade física e risco de morte.


• Transplante cardíaco:
- Exercícios físicos podem aumentar em até 50% a capacidade funcional de pacientes transplantados.
Treinamento aeróbio para cardiopatas (ACMS, 2000)
É recomendada a prática predominante de exercícios aeróbios, com regularidade de 3 vezes por
semana, com duração mínima de 30 minutos.


• Intensidade
- Prescrição através da F.C. Reserva, pelo consumo máximo de oxigênio e pela Escala de Borg.


• Parâmetros para a prescrição:
- Consumo máximo de oxigênio – 50 1 70% de consumo máximo para indivíduos que não apresentaram sintomas durante o teste máximo. Não há efeito abaixo de 50%.
- Freqüência Cardíaca – Uso da fórmula de Karnoven: F.C. de Treinamento = (F.C. Máx. – F.C. Rep.) x % de Trein + F.C. Rep.
Os testes realizados em esteiras: reduzir 10% da F.C. Máx. para bicicleta.
- Escala de Borg – Escala numérica de 15 pontos. A intensidade deverá estar entre 12 e 13, com valores correspondentes a 60% da F.C. Máxima.


• Precauções para Prescrição:
- Isquemia ou sintomas de insuficiência cardíaca;
- Platô ou queda de PAS e PAD;
- Sinais no Eletrocardiograma;
- Pacientes internados. Atividade intermitente;
- Pacientes externos – progressão da prescrição; e
- Estabelecer limite superior para a intensidade do exercício.
Treinamento de Força para cardiopatas (ACMS, 2000)
O treinamento de força deve ser complementar ao treinamento aeróbio.


• Intensidade: 10 a 15 repetições entre 30 a 50% do máximo com descanso de 30 a 45 segundos.


• Programa Inicial: 1 série de exercícios e 2 vezes por semana.


• Número de exercícios: 8 a 10.

• Sugestões de exercícios: 1 exercício para cada grupo muscular.


Fases do Treinamento

• Inicial: Adaptação – sedentário
Primeiras sessões (1 a 2 semanas)
Aprender o movimento
Sessão com intensidade leve e curta
40 a 50 % da F.C. Res. ou do VO2 Máx.

• Melhora: Incremento rápido
Seis meses
Treinamento aeróbio predominante
50 a 70% da F.C. Res. ou do VO2 Máx.

• Manutenção: Manter a condição – condicionado
Variar para motivar
60 a 80% da F.C. Res. ou do VO2 Máx

• Prescrição pro F.C. Máxima:
- Sedentários – 60 a 75% da FCmáx
- Condicionados – 75 a 85% da FCmáx
- Progride espontaneamente
- Varia com estado emocional, temperatura

• Prescrição por F.C. Res.:
- Progride espontaneamente
- Leva em conta FC de repouso
- Varia de acordo com estado emocional e temperatura
- Karvonen: FC treino = (FCmáx – FCrep) X % + FCrep

• Aferição da FC durante exercício:
Medir pulso radial ou temporal, usando os dedos: indicador e médio.
Contar batimentos em 15 segundos. Multiplicar por 4

• Partes da Aula:

Aquecimento: Preparação corporal geral;
Duração - 5 a 10 minutos de forma gradual;
Utilização de grandes grupos musculares;
Aeróbia: Melhora cardiovascular, de 30 a 50 minutos;
RML: Cerca de 40% de intensidade de carga; e
Alongamento e relaxamento: Flexibilidade e alongamentos.

FONTE: Prof. Esp. Tiago Aquino (Paçoca)


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    A verdade é que, quando bem “explorado”, adequadamente manipulado e utilizado para cada caso, o treinamento de força é um integrante benéfico e valioso na busca pelo fitness e o bem-estar, seja qual for a sua idade.


    É importante informar o fato da prática de atividades físicas ser uma das principais ferramentas, se não a mais importante delas, de combate a doenças relacionadas ao coração.

    TÉCNICA DE AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

    Hipertensão e Exercício Físico

    Método Mais Vida - exercícios físicos para grupos especiais


    Uma alimentação adequada aliada á prática de atividade física, é a melhor receita para a saúde do corpo e da mente.

    EQUIPE

    EQUIPE

    Thays dos Santos Daglio

    Educação Física e Esporte thays.daglio@hotmail.com


    Hewerthon Della Giustina Becker

    Educação Física e Esporte
    hewerthon_dgbecker@hotmail.com

    Maria Isabel da Silva Custódio


    Emilian Ramos Crescencio

    Educação Física Licenciatura
    emi_itapira@hotmail.com

    Gustavo Ramos

    Educação Física e Esporte
    gustavo_ramoss@hotmail.com